Localizado às margens do Rio São Francisco, no centro da cidade, próximo ao centro comercial é o único e mais moderno Centro de Convenções do Norte de Minas, com um auditório climatizado com capacidade para 800 pessoas e mais dois salões com capacidade para 200 pessoas, área de pilotis, além de um belo estacionamento, onde atraímos e abrigamos diversos eventos de negócios e cultural. É neste local que funciona a EMUTUR – Empresa Municipal de Turismo.
Todo velho já foi criança um dia. O Rio São Francisco, conhecido como Velho Chico não foge à regra. Com 2.800 quilômetros de extensão ele atravessa os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Sergipe e Alagoas, sendo um dos mais importantes rios brasileiros e responsável por uma parcela significativa da economia dos municípios que banha. A Serra da Canastra, em Minas Gerais, abriga a nascente do São Francisco em um parque de natureza preservada, propício para contemplação e relaxamento.
O acesso ao Parque Nacional da Serra da Canastra é feito pelo município de São Roque de Minas, a 334 quilômetros de Belo Horizonte. É possível se hospedar próximo ao parque, onde há diversas pousadas e campings. Os paredões de pedra da Canastra são um convite aos aventureiros adeptos da escalada. Para os menos radicais, há trilhas que levam os exploradores aos principais pontos do parque, além de acesso por carros 4×4.
A nascente do rio São Francisco fica em uma vale a 1.300 metros de altitude. A criação do parque foi uma iniciativa para proteger a fonte, que pode ser vista do alto de uma ponte de madeira. No local, há uma estátua de São Francisco, que deu nome ao rio. Dali do alto, avista-se a união de dois pequenos córregos que surgem de um charco e dão origem ao rio que viaja pelo interior do país para desembocar no Oceano Atlântico. Do ponto onde está a imagem do santo, o turista também terá uma vista panorâmica da região.
O rio forma um cânion para descer a serra com uma série de cachoeiras e piscinas naturais avistadas de um mirante. O parque é todo sinalizado pelo Ibama e o acesso mais fácil é feito de carro por estradas de terra. A principal atração do destino é a Casca d’Anta, a primeira queda do São Francisco, que pode ser vista de cima do mirante de onde se derrama a cachoeira de 186 metros ou da parte de baixo. Para chegar à piscina formada pela queda, existe a opção de ir pela trilha de três quilômetros ou de carro, por um percurso de 40 km. A água é limpa e relativamente quente, geralmente a uma temperatura de 20°.
Localizada no centro da cidade na Avenida Salmeron, próximo a bares, restaurante, sorveterias e choperias. O Balneário proporciona aos turistas e moradores um refrescante banho nas águas do Velho Chico com corredeiras nas pedras, além de uma infraestrutura de lazer, onde são montadas barracas para vendas de alimentos e bebidas, prática de peteca, frescobol dentre outros.
Para quem quiser curtir a night de Pirapora, tem mesmo é que ir para a orla da cidade, à beira do rio São Francisco. Na Avenida Salmeron se concentra a maioria dos restaurantes e barzinhos da cidade (fiz grande parte das minhas refeições no restaurante Kaka’s). Lá também você encontrará (geralmente nos fins de semana) uma feirinha, com pratos típicos, artesanato e poderá assistir a apresentações musicais.
A capoeira ou capoeiragem é uma expressão cultural brasileira que mistura arte marcial, esporte, cultura popular e música. Desenvolvida no Brasil principalmente por descendentes de escravos africanos, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando primariamente chutes e rasteiras, além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas, acrobacias em solo ou aéreas.
Uma característica que distingue a capoeira da maioria das outras artes marciais é a sua musicalidade. Praticantes desta arte marcial brasileira aprendem não apenas a lutar e a jogar, mas também a tocar os instrumentos típicos e a cantar. Um capoeirista que ignora a musicalidade é considerado incompleto.
Outras expressões culturais, como o maculelê e o samba de roda, são muito associadas à capoeira, embora tenham origem e significados diferentes.
Benjamim Guimarães é um vapor construído em 1913, nos Estados Unidos, pelo estaleiro James Rees & Com. O Benjamim Guimarães navegou no Rio Mississipi e, posteriormente, em rios da Bacia Amazônica. Na segunda metade da década de 1920, a firma Júlio Guimarães adquiriu a embarcação e a montou no porto de Pirapora, recebendo o nome de “Benjamim Guimarães”, uma homenagem ao patriarca da família proprietária da firma. A partir de então, o vapor passou a realizar contínuas viagens ao longo do Rio São Francisco e em alguns dos seus afluentes.
Ao contrário das demais embarcações da época, as viagens eram programadas de modo a permitir que o mesmo atendesse as mais variadas necessidades, indo e vindo de vários portos intermediários antes do seu regresso ao porto de origem. O Benjamim Guimarães era mais utilizado no transporte de cargas do que de passageiros. Relatos dos antigos usuários da embarcação contam que em uma dessas viagens coincidiu com as andanças de cangaceiro “Lampião” por pequenos povoados situados às margens do rio, atacando fazendas na região de Juazeiro na Bahia. Ao tomar conhecimento do grande volume de carga transportada pelo Benjamim Guimarães, “Lampião” e seu bando planejaram atacá-lo. Ciente do perigo que corria e se valendo do fato do rio ser largo naquele trecho, a tripulação do Benjamim imprimiu velocidade máxima à embarcação, dirigindo-se à outra margem, livrando-se assim dos tiros em sua direção.
Na década de 1940, o vapor tornou-se propriedade da empresa Navegação e Comércio do São Francisco, do empresário Quintino Vargas que, em 1942, foi incorporada à Companhia Indústria e Viação de Pirapora. Em 1955, tendo ocorrido a encampação, pela União, de todas as empresas de navegação, o Vapor Benjamim Guimarães é transferido, juntamente com outras 31 embarcações, para o Serviço de Navegação do Vale do São Francisco e, posteriormente, para a Companhia de Navegação do São Francisco. Por várias décadas, o Benjamim Guimarães foi utilizado no transporte de cargas e passageiros no trecho Pirapora – Juazeiro, no Norte da Bahia, chegando a navegar com centenas de passageiros a bordo que se dividiam em primeira, segunda e terceira classes, além de ter transportado – durante a Segunda Grande Guerra Mundial – tropas do Exército Brasileiro que se dirigiam para o litoral de Pernambuco e do Rio Grande do Norte para o patrulhamento da costa, de onde embarcariam para a Itália, na Força Expedicionária Brasileira.
No início dos anos 1980, com a decadência da navegação no São Francisco, o vapor passou a ser utilizado em passeios turísticos e as viagens tornaram-se cada vez menos freqüentes. Em 1 de agosto de 1985, dado seu valor histórico-cultural, o Benjamim foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico. No mesmo ano, já bastante deteriorado pela ação do tempo, recebe sua primeira reforma. Após concluída a restauração, o vapor volta a navegar oficialmente em 24 de outubro de 1986, data marcada por uma cerimônia com a presença do então Ministro dos Transportes José Reinaldo Tavares. Em julho de 1987, a Empresa UNITOUR ficou responsável pelo agenciamento de viagens turísticas no trecho Pirapora-São Francisco-Pirapora, totalizando 460 km, atraindo turistas de todo o Brasil. Foram reiniciados, também, os passeios aos sábados, com duração de três horas, promovidos pelos principais hotéis da cidade.
Em 1995, o Vapor apresentou falhas na caldeira e no casco e, por motivo de segurança, foi interditado pela Capitania dos Portos de Minas Gerais. Em 29 de janeiro de 1997, o Benjamim foi incorporado ao Patrimônio Histórico do Município de Pirapora, através de Termo de Transferência firmado entre a Franave e a Prefeitura. Atracado no porto da Franave por quase dez anos, o Vapor Benjamim Guimarães voltou a navegar nas águas do Rio São Francisco na manhã do dia 11 de agosto de 2004, após passar por uma segunda recuperação – reforma e restauração, realizada pela Franave/Ministério dos Transportes, com supervisão do Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e vistoria técnica da CFSF – Capitania Fluvial do São Francisco. O engenheiro naval Odair Sanguino, do Rio de Janeiro, foi o responsável pela coordenação dos trabalhos de recuperação, recebendo o auxílio do restaurador Aílton Batista da Silva e do arquiteto Joacir Silva Concelos, profissionais lotados no Instituto Estadual de Patrimônio Histórico.
Carranca é uma escultura com forma humana ou animal, produzida em madeira e utilizada a princípio na proa das embarcações que navegam pelo rio São Francisco. Espalhou-se no Brasil como uma forma de arte popular, sendo vendida em feiras e lojas de produtos artesanais. Não se sabe ao certo se sua origem é negra ou ameríndia, ou se seriam amuletos ou simplesmente ornamentos. Os artesãos que produzem carrancas são chamados de carranqueiros.
As primeiras referências às carrancas datam de 1888 em livros de Antônio Alves Câmara e Durval Vieira de Aguiar. As carrancas eram construídas a princípio com um objetivo comercial, pois a população ribeirinha dependia do transporte de mercadorias pelo rio, e os barqueiros utilizavam as carrancas para chamar a atenção para sua embarcação. Em certo momento, a população ribeirinha passou a atribuir características místicas de afugentar maus espíritos às carrancas. Esta atribuição colocava em segundo plano o aspecto artístico da produção das carrancas, ou seja, como forma de manifestação cultural popular de uma região brasileira. Elas tinham um significado importante para as embarcações: Elas espantavam maus espíritos, ajudavam para que a embarcação não afundasse, livravam das tempestades e atraiam muitos peixes.
Figura, figura de proa e leão de barca também eram termos utilizados pelos remeiros para designar as carrancas.
A grande ponte metálica é considerada cartão de visita da região dos dois municípios mineiros. Inaugurada em 10 de novembro de 1922, tem placas comemorativas situadas em sua parte superior, tanto no lado de Pirapora quanto no de Buritizeiro. Na de Pirapora pode-se ler: “No anno de 1922 foi oficialmente inaugurada esta Ponte, sendo Presidente da República o Exmº Sr. Dr. Epitácio Pessoâ e Ministros: os Exmºs Srs. Drs. Pires do Rio, Viação: Simões Lopes, Agricultura: Homero Baptista, Fazenda: Pandiá Calógeras, Guerra: Ferreira Chaves, Justiça; Veiga Miranda, Marinha e Azevedo marques, Exterior”.
Do outro lado de Buritizeiro estão os seguintes dizeres: “Estrada de Ferro Central do Brazil. Diretor: Dr. Joaquim de Assis Ribeiro; Sub-Diretores Drs. José Luiz Baptista, Carlos de Andrade, Humberto Antunes, Carvalho de Souza, Carlos Euler, Alberto Flores e chefes de Secção de Construção: Drs. Caetano Lopes e Pires e Albuquerque”.
Para construção da ponte foram usados tecnologia e materiais importados, principalmente ingleses, o que representou a continuação da difusão da técnica construtiva em ferro, introduzida no Brasil no século XIX e da qual a expansão ferroviária foi pioneira.
A edificação do pontilhão tornou realidade o antigo sonho de transpor o Rio São Francisco, promovendo a emancipação econômica de Pirapora. Contudo não foi possível alcançar o objetivo final, que era avançar com os trilhos até a cidade de Belém, no Pará. Esse projeto gigantesco de ferrovia – “Estrada de Ferro Central do Brasil” – propunha ligar a capital da República à capital do Pará, cruzando o Planalto Central.
A Ponte Marechal Hermes é um importante atrativo turístico da região por sua beleza e excepcional solução estrutural. Tem no total 692 metros de comprimento, em 14 vãos, sendo dez centrais de 50 metros e os marginais de 35 metros cada um. A largura total é de 8 metros, com dois passeios laterais para uso dos pedestres, que foram colocados mais tarde. Estas passarelas são sustentadas por mãos francesas metálicas engastadas no vigamento horizontal inferior. Possuem piso de tábuas corridas assentadas sobre perfis de ferro e a proteção é feita por guarda-corpo também metálico cujo desenho contrasta com a estrutura principal por seu frágil aspecto. Na mesma época foram colocadas também, ao lado dos trilhos, peças de madeira para trânsito de carros.
Atualmente, a ponte passa por obras emergenciais.
11 de dezembro de 1926: Criada pelo decreto n° 5099;
15 de novembro de 1929: Instalada na cidade de Pirapora-MG com a denominação de Capitania dos Portos do Estado de Minas Gerais;
20 de novembro de 1940: Passa denominar-se Capitania Fluvial dos Portos do São Francisco pelo decreto n° 6530, tendo Jurisdição sobre os portos do rio São Francisco, desde Pirapora-MG até Juazeiro-BA;
25 de setembro de 1969: Instalação da Capitania no prédio da Avenida São Francisco n° 758;
20 de abril de 1978: Restabelece a denominação de Capitania dos Portos do Estado de Minas Gerais pelo decreto n° 81591, jurisdição sobre todo estado de Minas Gerais, exceto o Triângulo Mineiro;
20 de fevereiro de 1997: Pelo decreto n°2153 alterada a subordinação da Capitania dos Portos do 1° Distrito Naval para o 2° Distrito Naval e sua área de jurisdição para o rio São Francisco de Pirapora-MG a Juazeiro-BA;
23 de março de 1997: Passa denominar-se Capitania Fluvial do São Francisco pela portaria n°100/97 do Exmo Sr. Ministro da Marinha estando com três Agências subordinadas: Agência Fluvial de Januária, Agência Fluvial de Bom Jesus da Lapa e Agência Fluvial de Juazeiro;
15 de abril de 1998: É extinta a Agência Fluvial de Januária pela portaria Ministerial n° 039/98
Em Barra do Guaicuí, há 23 km de Pirapora As ruínas da Igreja de Pedra – Igreja Bom Jesus de Matozinhos – é uma atração à parte. Construída pelos escravos no século XVII, entre os anos de 1650 e 1679, às margens do rio das Velhas, tem estilo colonial e foi edificada com pedras e argamassa de cal. A construção, no entanto, nunca foi finalizada. A capela-mor foi construída primeiro, enquanto que a nave nunca chegou a receber cobertura. Um fato curioso, que chama a atenção dos turistas pela sua peculiaridade, é a existência de uma enorme gameleira que nasceu sobre as paredes há mais de 30 anos. A copa da árvore cresceu e hoje sobressai das ruínas, enquanto suas raízes desceram pela parede e penetraram no solo. Essa parede, mistura de pedras e raízes, permanece inteira sustentando a árvore. De um lado, a pedra, do outro, a força da vida edificando o monumento. A obra do homem e a natureza abraçaram-se para sobreviver ao desgaste do tempo. atualmente mantida pela comunidade local.
As delícias barranqueiras em Pirapora, encantam os visitantes, que podem se deliciar com uma enorme variedade de pratos típicos. O peixe fresquinho (frito, assado ou cozido) é a preferência dos nossos visitantes, que também se encantam com o artesanato produzido nas barrancas do Velho Chico. Quem visita Pirapora, volta para se encantar novamente.
Às margens do Rio São Francisco, a bordo do lendário Vapor Benjamim Guimarães e sob a regência do maestro Alex Domingues, a orquestra sinfônica Jovem de Pirapora apresenta um show com a participação de setenta jovens. Em frente, instalado no Cais, área de infraestrutura completa e organizada para atender turista e público com reservas de mesas, bebidas e comidas típicas.
Os Esportes Radicais, como o farfing nas corredeiras de Pirapora, Rappel nas cachoeiras, Escalada nos paredões, Traking e Cavalgadas na vizinha cidade de Buritizeiro, é um atrativo a parte para os turistas que poderão desfrutar das belezas do Rio São Francisco em esportes altamente radicais.
O Instituto de Promoção Cultural Antônia Diniz Dumont – ICAD foi
idealizado em 2004 para compartilhamento de ideias e ações
voltadas para a cultura, educação, saúde e ambiente.
Com sede em Pirapora-MG, esse é um espaço onde se vive a arte em
suas diferentes expressões e se desenvolve projetos sociais,
mobilização e responsabilidade socioambiental, e geração de renda.
Lugar onde a comunidade de Pirapora, Buritizeiro e municípios
vizinhos pode se expressar, criar e conviver com criatividade. Essas
ações beneciam comunidades em situação de risco social e
promovem a geração de renda, inclusão social e melhoria da
qualidade de vida por meio do bordado artesanal.
O artesanato vive em contato íntimo com o cotidiano, sentidos e sentimentos dos artesãos. Para fortalecer e revitalizar o bordado, foi criado o “Projeto Bordando o Brasil”, coordenado pelo Grupo Matizes Dumont, que deu origem a grupos de mulheres bordadeiras em todo o Brasil, e dentre eles uma associação em Pirapora e Buritizeiro.
Estas mulheres persistem e produzem peças belas e úteis. São peças únicas, bordadas com desenhos exclusivos de Martha Dumont, cada uma delas desenvolvida e orientada pelo Grupo Matizes Dumont.
Praia Sazonal, formada após período de cheias, chegando às vezes se estender por todo o ano, é frequentada por banhistas e desportistas de várias áreas. Localizada ao longo do cais da Avenida São Francisco, fácil acesso.